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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

O Sacrifício Perfeito-Is.53.4

                                                   "Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores, e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido." Isaías 53. 4      GIFS E CORES: Rosas e gifs se abrindo 2
Introdução
O sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário foi a justificativa mais perfeita que já houve. O preço foi o seu próprio Sangue; De um lado Criador Eterno, Santo, Perfeito, precisava de alguém para resgatar as almas enganadas no Éden; do outro, o Filho que se apresentou para este resgate, como Mediador. O sacrifício de animais jamais poderia ser comparado ao sacrifício de Cristo, o Cordeiro Pascoal, imolado no Êxodo (saída do povo hebreu do Egito), apontava para o Cordeiro do calvário, imolado para recompor a crise do Éden. Jesus, o Cordeiro de Deus, realizou o sacrifício perfeito.
September 2014 – Page 2274 – Amorkut Mensagens

1. Porque Deus aceitou o derramamento de sangue?

Porque Deus aceitou ou exigiu um sacrifício pelo derramamento de sangue? Em Hebreus 9.22 está escrito: "e quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão." 
Porém, a base inicial está em Gênesis 3.21: "fez o Senhor Deus vestimentas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu." esta passagem revela que para encobrir a sua nudez, Adão e Eva recorreram a feitura de vestimentas frágeis, de folha de Figueira, Gênesis 3.7.
O Senhor, entretanto, quis ajudá-los, dando-lhe vestimentas de peles. Mas, para isso, algum animal fora imolado, em sacrifício. O sangue fala da vida. Para justificar a sua agressão, Deus exigiria de Adão sua própria vida, mas Adão tornara-se imperfeito por causa do pecado, e Deus teria, portanto, que recorrer a outro recurso para esta justificação. A vítima sacrificada já prefigurava um sacrifício futuro, perfeito, do próprio Filho de Deus, que se predispôs a recompor a difícil situação que o homem criara no Éden. O sacrifício do cordeiro de Deus no calvário, haveria de encobrir os pecados dos homens, reconduzindo-os ao re-convívio celestial.

2. Porque um Cordeiro?

Naturalmente, a ovelha é um animal limpo e domesticado, nela de tudo se aproveita, é inofensiva. Em tudo ela depende do seu pastor (Números 27.17; Mateus 9.36; Zacarias 13.7), além disso, animal para o sacrifício deveria ser limpo e perfeito.

3. Os sacrifícios dos patriarcas

Após a expulsão do Éden, Adão entendeu que o sacrifício era uma forma de agradar a Deus. Abel aprendera com seu pai Adão a oferecer a Deus o melhor sacrifício, de um alto valor espiritual; por isso, a aceitação Divina Gênesis 4.4.1, hebreus 11.4.  Quando Noé desceu da arca, ele e sua família ofereceram holocaustos ao Senhor, Gênesis 8.20.
Um dos sacrifícios mais significativos do Antigo Testamento foi o que Deus pediu a Abraão seu servo: "prosseguiu Deus: toma agora teu filho, o teu único filho Isaque a quem amas; vai a terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que terei de mostrar", Gênesis 22.2.
Abraão em idade avançada, não possuía filhos. O seu herdeiro era o servo Eliezer o Damasceno. Mas Deus lhe fez uma promessa, Gênesis 15.2-4. Tardando essa promessa, por orientação de sua mulher, Abraão tem um filho com a empregada Agar (uma escrava egípcia) e deu lhe o nome de Ismael, mas a promessa não era com ele, Gênesis 18:10, mas com um filho legítimo, que seria Isaque. E quando Isaque já está moço, Deus pede o menino ao seu pai em sacrifício. Que pedido duro fez Deus ao patriarca Abraão. Chegando ao local do sacrifício, Abraão fez o altar, apanhou Isaque para amarrá-lo, então, ele entendeu ser a vítima para o sacrifício, não fugiu, nem retrocedeu, mas aceitou a situação. Com aquele coração de pai, moído interiormente, Abraão levantou o cutelo para imolar o seu filho, "mas o Anjo do Senhor lhe bradou desde o céu, e disse: Abraão, Abraão! Ele respondeu: eis-me aqui Senhor. Então disse o Anjo: não estenda a mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada, por quanto agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste o teu filho, o teu único filho", Gênesis 22 11. Ali mesmo o Senhor providenciou um Cordeiro para o holocausto. Se Abraão, como homem, não rejeitou oferecer Isaque em sacrifício ao Senhor, Ele, Deus, também não  rejeitaria em oferecer Seu Filho em sacrifício para remissão dos homens. Naquele mesmo Monte, 2.500 anos mais tarde, Jesus, o nosso Isaque, passaria pela experiência do sacrifício. Porque Deus não aceitou o sacrifício de Isaque e aceitou o de Jesus? Porque Isaque era homem pecador, e Cristo homem sem pecado, 1 Pedro 2.24; Isaías 53.5. Para Abraão Isaque havia morrido; somente sentiu o alívio da morte ao terceiro dia duração da caminhada até o monte, quando Deus o livrou do sacrifício. Isque; Jesus também sentiu alívio somente ao terceiro dia quando o ressuscitou dentre os mortos. Abraão, entretanto, cria que Deus era poderoso para ressuscitar o seu filho Isaque. Deus também não haveria de permitir o Seu Filho ver a corrupção atos 2.24 a 28.
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4. O Cordeiro Pascoal

Quando Deus libertou Israel do Egito, ele o fez dentro de um memorial, através da instituição da páscoa. Anualmente, deveria ser celebrada como data magna, Êxodo significa saída, libertação. Na noite da libertação, cada família deveria tomar um cordeiro, sem defeito algum, macho, de um ano, para Ceia Pascoal. O sangue do cordeiro serviria para passar nos portais de cada casa, porque a meia-noite o Senhor passaria para ferir os primogênitos, porém o sangue na ombreira da porta livraria da morte o primogênito daquela casa, Êxodo 12. 1 a 14, o cordeiro pascoal era um símbolo do Cordeiro de Deus, imolado para nossa libertação. Todos os sacrifícios durante o Êxodo e na vida da nação hebraica apontavam para o sacrifício do calvário.

5. O Tabernáculo

Quando Deus instruiu a Moisés sobre a construção do tabernáculo, ou tenda da congregação, local de sacrifício e adoração, tinha por objetivo criar um espaço para o contato constante com o povo, Êxodo 33.15. 
O tabernáculo era dividido em três partes: 
O átrio exterior (local dos sacrifícios).
Lugar Santo (local do ofertório, mesa dos pães da proposição, candelabro: lâmpada de 7 bocais).
Santo dos Santos (onde ficava a Arca do Concerto ou Arca da Aliança). Nele somente o sumo-sacerdote poderia entrar uma vez por ano, onde se manifestava a Glória de Deus (Shekinah).

6. O Sacrifício

Os animais eram imolados, e o sangue derramado desviava o povo do mal. No sacrifício, o sacerdote aspergia (salpicava) o sangue para expiação dos seus pecados; depois os pecados do povo, e a seguir entrava no Santo dos Santos, onde mantinham contato com Deus.
Durante a vida do povo de Israel tanto no êxodo, quanto na nação, milhares de sacrifícios foram feitos. Deus os aceitava, porém, era sacrifícios de animais; era sacrifícios inferiores; eram os rituais que faziam parte de um pacto, de um concerto, Hebreus 9. O sangue de animais como bodes, cordeiros, touros, tinha o seu valor, mas o Sangue de Jesus Cristo teve significado muito mais elevado, Hebreus 9.13 e 14,19 a 22. Sem o derramamento de sangue, não haveria remissão de pecados, Hebreus 9 22. O derramamento de sangue fazia parte de um pacto feito por Deus Hebreus 9.20.
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7. Sacerdócio Real

Na antiga lei, Moisés foi o primeiro a realizar o ato sacrificial, instituído por Deus Hebreus 9.19, depois o Senhor escolheu Arão e seus filhos para o sacerdócio, sendo Arão o primeiro sumo sacerdote. Qual era a função do sumo sacerdote? Ele era o elemento responsável pela expiação dos pecados do povo. A sua pessoa apontava para Jesus Cristo, que por meio de um sacrifício perfeito tornou-se o nosso Sumo Sacerdote. Ele, por seu sangue fez a expiação pelos pecados de todos os homens. No templo feito pelo modelo do tabernáculo somente o sumo-sacerdote entrava uma vez por ano no Santo dos Santos. Uma enorme cortina separava esses dois lugares. Na morte de Jesus, esta cortina rasgou-se de alto a baixo, sem auxílio de mãos humanas,  tornando livre este acesso a Deus através de Jesus.  Hoje Ele é o nosso Sumo Sacerdote Real, hoje podemos chegar direto nele, ele nos ouve e fala com o Pai por nós.

Conclusão
O sacrifício de Cristo é superior aos sacrifícios de animais. De uma só vez, Ele resolveu o problema humano perante Deus. O exemplo mais perfeito do sacerdócio de Jesus é o que encontramos em Gênesis 14.18 a 22.  Melquisedeque rei de Salém (antiga Jerusalém), sacerdote do Deus Altíssimo, Melquisedeque aparece nos tempos sem que a Bíblia revele sua linhagem, sua origem; uma figura de Jesus Cristo, que sempre existiu. O sacrifício sacerdotal de Cristo tem um respaldo ainda em Isaías 53.10: O Senhor agradou moê-lo por nossa causa.

Missionária Rosa Dias
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