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Bem vindos ao meu blog... Missionária Rosa Dias

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Estudo no Salmo 126. Água em tempo de sequidão!

Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes.
Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres.
Traze-nos outra vez, ó Senhor, do cativeiro, como as correntes das águas no sul.
Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. Salmos 126:1-6

Deserto:
A palavra indica um lugar ermo, vazio, Mt 3.1; Lc 15.4. Região árida Is 35..1; 51.3; lugar vasto, desolado, Sl 78.40 e 102.6.
Converteu rios em desertos Sl 107.33; terra frutifera em deserto salgado Sl 107.34; o deserto e a terra se alegrarão Is 35.1; águas arrebentarão no deserto Is 35.6; fará o seu deserto como o éden Is 51.3.

Os diferentes desertos
Sinai. Êx 19.7; Moabe Dt 2.8; Judá Jz 1.16; Zife I Sm 23.15; En Gedi I Sm 24.1; Damasco I Rs 19.15; Gaza At 8.26; Neguebe: do heb. terra do sul, ao sul da Judéia Deut 1.7; Is 10.40; 11.16; 12.8; Jz 1.9-19.

·       O salmo 126 faz parte do grupo de salmos de romagem. Esse salmo é o regresso de Israel do exílio na Babilônia; é a restauração de Sião; Jerusalém havia passado por muitas dificuldades, estava assolada, sem vida; praticamente destruída; mas era amada pelos judeus; o salmista no 137 diz que se esquecesse de Jerusalém então que ressecasse a sua mão direita; Neemias ficou arrasado com a assolação de Jerusalém (1.1-4). 
·       O povo de Deus estava sem esperança alguma; se alegraram ao chegar na nação que tanto amavam; e alegremente cantavam pelas ruas e praças, tocavam seus tamborins, suas harpas; sonhavam em construir suas casas; erguer os muros da cidade, montar seus comércios; redescobriram pertences antigos; festejavam alegremente  com os feitos do Senhor por traze lós da Babilônia para a pátria amada.
·       A calamidade de Jerusalém foi tão grande que quando os exilados chegaram lá, acharam que a aflição não tinha fim. Eles estavam diante das ruínas de uma cidade, cada um procurando sua casa, a de sua parentela; quem sabe sonhando com uma sorte melhor; mas o que fazer? Comprar e vender onde? Bons tempos passaram ali, mas e agora o que fazer? Estavam agradecidos pelos feitos do Senhor, mas e agora?...
·       Talvez a sua terra esteja seca porque água sumiu do céu, quem sabe o sol tem sido um castigo para sua cidade,... Viver sem a chuva para molhar a terra não é fácil, é nessa situação que o homem olha para o céu e procura uma nuvem de esperança; é exatamente no momento de deserto, de seca que sabemos que estamos na prova e que se olharmos para o céu e clamarmos a Deus, ele nos ouvira e enviara chuva de bênçãos em abundancia. È precisa acreditar que a chuva vai cair nesse lugar tão sedento, num sertão inteiro se um coração reto e fiel a Deus clamar, Deus enviará a chuva, assim também é em nossas vidas espirituais, se clamarmos, Ele nos enviará a chuva de poder no Espírito santo e seremos cheios. Em qualquer ária da nossa vida, se clamarmos a Deus com fé, certamente Ele nos ouvirá e nos atenderá.
·       Quando o Senhor nos salvou, nos tirou da escravidão do mundo; nos limpou e trouxe nos para sua casa e fez nascer uma expectativa de vida eterna e ficamos como quem sonha, alegres e satisfeitos, e enfrentamos todas a dificuldades, mas e agora as coisas não vão bem, e agora voltamos para a Babilônia para a escravidão do mundo ou permanecemos firmes na fé de que vamos vencer e somos livres no Senhor? 
·        Nós temos o suficiente para sairmos da trágica situação, 'a saída é Cristo'. Deus havia de restaurar a sorte de Sião, era só uma questão de tempo; eles teriam a sorte restaurada como o deserto do Neguebe; mas pode haver sorte boa no deserto? Sim, vamos tirar lições com Neguebe.
·       O Neguebe fica na região sul de Israel, onde a terra é extremamente árida, sequíssima, sem vida, sem flores, sem animais (muito raro), de difícil sobrevivência, como alguém poderia pedir para que sua sorte fosse como a do deserto do Neguebe? Por seis meses esse deserto vê a sequidão, mas quando vem as chuvas formam rios nos vales e valetas do Neguebe e forma assim um cartão postal, animais voltam para aquele lugar, as mais belas papoulas do mundo brotam ali, as flores florescem formando um tapete gigantesco dando vida ao que era árido. O povo é incentivado a semear na terra, pois em breve voltariam trazendo seus feixes sobre os ombros, sorrindo e cantando.

Conclusão
Deus um dia nos achou e nos resgatou, agora é hora de semear coisas boas e logo colheremos nossas semeaduras; se plantamos a palavra aos corações, logo colheremos almas para Cristo e este é o melhor plantio entre todos. A mudança de sorte só é conquistada em Deus, somente ele mudará a nossa sorte. Ele pede obediência, adoração,... Pede o nosso todo! Entregue todo o seu ser para o Senhor e ele mudará a sua sorte!.

Por vossa irmã em Cristo Rosa Dias 


domingo, 27 de abril de 2014

“Três homens distintos, com um só destino”

Lucas 23. 26, 39-43, 50-53.
Tópicos
·                   1. Simão, o camponês que nos ensina a tomar a nossa cruz e seguir os passos de Jesus.
·                   2. Dimas, o ladrão que nos ensina a reconhecer as nossas fraquezas diante de Cristo.
·                   3. José, o senador que nos ensina a ter comunhão com o corpo e o sangue de Cristo.
Introdução
  A nossa vida é cheia de experiências, o crente nunca perde ele sempre ganha lições na vida para se corrigir e chegar mais perto de Deus; o que é ruim jogamos fora, o que é bom pegamos para nós e assim vamos crescendo e a cada dia adquirindo mais experiências. Como podemos aprender lições de vida que nos levam ao céu? Perguntas tais quero responder através da vida de três homens, totalmente diferentes em seu modo de viver, um homem simples do campo, um ladrão e um senador; estes homens nos dão três lições de vida; ambos tiveram o mesmo destino; o céu!
·                
   1. Simão, o camponês que nos ensina a tomar a nossa cruz e seguir os passos de Jesus.
E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, Cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus. Lucas 23. 26

Certo dia um simples homem do campo, levanta quem sabe às quatro e meia da manha ou as cinco da matina, pois este era o horário de um homem do campo levantar, tomar seu café da manhã reforçado e dizer a mulher: mulher a matula ta arrumada? Assim era e ainda é a vida do camponês; pega seu almoço e vai trabalhar no campo; esse dia era igual aos outros para Simão, que provavelmente trabalhava na zona rural nas proximidades de Jerusalém, apesar de ser ele da cidade de Cirene,  atualmente hoje pertence a Líbia; Simão não era um judeu, ele era um gentio. Simão talvez tenha percebido algo diferente naquele dia, o céu estava diferente; o homem do campo é capaz de discernir o tempo estudando a natureza, o movimento do céu, o relógio do camponês é o céu, ele olha e vê se vai chover, se vai fazer frio ou calor ou quantas horas são; penso que Simão observou algo diferente nas nuvens, parece que estavam se movendo depressa de mais, é como se o céu fosse ficar escuro; um homem do campo geralmente almoça as dez da manhã, merenda por volta da uma da tarde e volta para casa às quatro e meia, janta às cinco e meia e repousa das sete as oito da noite; essa era a rotina de um homem do campo até poucos anos atrás. Porém Simão veio do campo muito cedo, mau ele chegou no campo e já voltou, chegando assim à cidade ainda pela manhã; Simão de longe escuta uma multidão gritando e zombando de alguém, estavam dizendo ‘viva o rei’, mas com muita zombaria, aquele homem do campo percebe algumas mulheres chorando por alguém que estava sendo judiado pelos soldados (seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.)

 Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!  Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco? Lucas 23:27-31.
 Parece que o homem do campo teve curiosidade de chegar mais perto e ver o que estava acontecendo naquela festança da páscoa; quando ele vê esta passando pela via dolorosa um homem muito judiado, apanhou demais, estava ensanguentado, retalhado, sangue corria de sua carne,  pessoas davam um passo a frente para cuspir naquele homem tentando acertar o alvo, as pessoas zombavam daquele homem, ele estava desfigurado, sem formosura alguma, Simão vê um homem fraco fisicamente carregando uma cruz pesada, mas quando pensa que não aquele homem cai pelo caminho e não da conta de prosseguir, Simão esta horrorizado com tamanha barbaridade, quando de repente os soldados quem sabe desconfiados olham uns para os outros e dá sinal para pegar Simão e faze ló carregar a cruz, pois o homem sentenciado estava fraco demais para carrega La; lançaram mão de Simão e o constrangeu a levar a cruz, o povo com zombariam grita o nome de Jesus; o homem do campo escuta zombarias e quem sabe até com ele próprio ‘vamos lá Cirineu,  não abandona a cruz não’, ‘ei homem do campo, desista desta, você não vai conseguir’, Simão carrega nos ombros a cruz e segui após Cristo até o Lugar chamado Caveira. Segundo a Bíblia, Simão era pai de Alexandre e rufo; em Romanos 16.13 o apóstolo Paulo cita Rufo e sua mãe. Segundo a tradição após Simão ajudar Jesus a carregar a cruz, este volta para Cirene e conta o acontecido para a sua família. Rufo foi rejeitado pelo Sinédrio da época, após seu pai contar todo o ocorrido, como este conhecia um pouco a Torá dos judeus ele identifica que o homem que seu pai ajudou a carregar a cruz, era mesmo o Messias. Tudo indica que Simão e sua família foram uma das primeiras famílias gentílicas evangelizadas após a crucificação. Simão nos dá uma lição de  ‘tomar a nossa cruz e seguir a Cristo’.

Tomar a cruz: “Quem quiser ser meu discípulo, negue-se e tome a sua cruz e siga-me.” Marcos 8:34-35; a vida de tomar a cruz  e seguir a Jesus é uma vida de renuncia, é uma vida de separação das coisas do mundo, é uma vida de muitas vezes ser zombado, criticado, desprezado pelos familiares e ate pela sociedade. Tomar a cruz é olhar para frente e seguir a Cristo na certeza de que vai morar no céu. Carregar a cruz é deixar o pecado e conquistar uma vida de santidade num mundo tão impuro; talvez você não esteja mais conseguindo levar sua cruz, ela esta pesada, pessoas te criticam e você se sente fraco; é hora de recobrar seus ânimos e levantar a cabeça e encarar a vida como ela é chegar bem pertinho de Cristo e olhar para todos e dizer: ‘eu vou carregar a minha cruz até chegar no céu’!     

De acordo com Marcos 15:25, Jesus resistiu ao tormento por aproximadamente seis horas, da hora terça (aproximadamente 9 da manhã) até a sua morte (Marcos 15:34-37), na hora nona (três da tarde). Os soldados afixaram uma tabuleta acima de sua cabeça que dizia "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus" em três línguas ("INRI" em latim), dividiram entre si as suas roupas e tiraram a sorte para ver quem ficaria com o manto. E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; Lucas 23:44

As horas do dia

Hora Ocidental
Hora Judaica
Referência Bíblica
09:00 h. (6 às 9 h.)
terceira hora
Mt.20:3
12:00 h. (9 às 12 h.)
sexta hora
Mt.20:5
15:00 h. (12 às 15 h.)
nona hora
Mt.20:5
18:00 h. (15 às 18 h.)
décima segunda hora

As horas da noite
 18:00 às 21:00 h.
1ª vigília (noite)
Ex.14:24
21:00 às 24:00 h.
2ª vigília (meia noite)
Lc.12:38 (Mt.25:6)
24:00 às 03:00 h.
3ª vigília (cantar do galo)
Lc.12:38
03:00 às 06:00 h.
4ª vigília (manhã)
Mt.14:25

·     2. Dimas, o ladrão que nos ensina a reconhecer as nossas fraquezas diante de Cristo.                                                                          
E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós.
Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?
E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.
E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23:39-43

Um dia agitado para dois ladrões que estavam presos em Jerusalém Dimas e Guesdras (dizem os historiadores serem estes os nomes),  esses dois malfeitores levavam a vida roubando pessoas para se enriquecerem; apesar de serem opostos em crenças, cometiam os mesmos erros; foram julgados pela lei de Roma e foram então condenados a morte, a morte de cruz e agora chegou o grande dia; quem sabe Guesdras de coração ruim e atitudes violentas não quisera despedir de nenhum parente no dia da sua morte, mas quem sabe Dimas de coração arrependido tenha dito a mãe o quanto estava arrependido de suas errôneas crueldades, mas agora era tarde demais, não havia livramento para Dimas, quem sabe seu coração estava a mil de medo e angustia de saber agorinha seria crucificado e morto; este ladrão se embaraçou todo, não tem quem o ajude a livrar de sua sentença; apesar dos pesares Dimas era humilde e reconhecia seus erros, ele escuta os passos dos soldados virem lhe buscar, é tarde demais para ser absorvido, talvez estava esperançoso em ser solto por ocasião da páscoa, mas o privilegiado foi Barrabás, um malfeitor pior do que ele; então sua chance de ser livre acabou, agora é a hora, os soldados lhes tiram dali e levam para o lugar das caveiras e os penduram nas cruzes um ao lado do outro Dimas e Guesdras (Gesdas), mas havia um buraco para outra cruz ser fincada no meio da cruz dos dois; dizem os historiadores que Guesdras ficou na cruz da esquerda e Dimas na cruz da direita; mas quem seria a vitima da cruz do meio? O homem da cruz do meio surpreende Dimas ‘Eu conheço ele, eu sei que és o verdadeiro filho de deus, eu já ouvira seus ensinos’; talvez esse fora da lei tenha até mesmo roubado alguém no meio da multidão que seguia a Jesus ou sei lá roubado suas casas, um ladrão esta disposto a roubar qualquer coisa, em qualquer hora e qualquer pessoa; esse ladrão conhecia Jesus de perto; o ladrão da esqueça, muito critico e zombador olha para o homem da cruz do meio e com ironia fala:  (parafraseando) Ei,... 

Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós’; talvez aquele miserável malfeitor tenha dado uma risada de deboche nessa hora; enquanto o ladrão da direita lamentava arrependido de seus erros desafia o irônico malfeitor repreendendo o: (parafraseando) você nem sabe o que falas, Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?’.  E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. Dimas atrai a atenção do homem da cruz do meio aproveitando sua ultima oportunidade de ser salvo, ‘Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino’.  Quem sabe Jesus ali muito fraco, quase morrendo tenta virar o rosto para Dimas, mas os espinhos lhe fincam mais profundos em volta da sua cabeça, ele sente cada espinho da coroa lhe perfurando mais,... mesmo assim ele arrisca sentir a dor cruel dos espinhos e vira para o ladrão da direita e diz: ‘Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso’.

Os soldados romanos lhes quebram as pernas (o ato acelerava a morte), mas Jesus já havia clamado ao Pai e suspirado, não fora preciso lhe quebrar as pernas. O os três corpos agora estavam mortos pendurados nas cruzes; a alma de Guerdras sai daquele corpo que esta na cruz esquerda e vai para o ‘Lugar de tormenta’ (inferno), pois não houve arrependimento naquele homem e como o tal poderia ser salvo sem se arrepender? Em tormentos ele grita com sede da água que mesmo no cárcere bebia, ele grita porque o fogo lhe queima e os germes são suas vestimentas, nesta agonia terrível ele grita até hoje, há mais de dois mil anos. Enquanto a alma de Dimas sai do corpo que esta na cruz da direita e chega num lugar lindo, de descanso, de refrigério e de águas tranquilas e há dois mil anos canta ao Senhor em agradecimentos pela salvação, aguardando o dia do arrebatamento (Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 1 Tess 4:16-17).

Podemos aprender com Dimas que todos os dias devemos apresentar ao Senhor um coração arrependido e confessar as nossas fraquezas, os nossos erros diante dele.  Ninguém é salvo pela emoção, mas sim pelo arrependimento, Jesus não salvou Dimas por que ficou emocionado, ele o salvou por que viu arrependimento em seu coração.
·      
       3. José de Arimatéia,  o senador que nos ensina a ter comunhão com o corpo e o sangue de Cristo.
E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo, Que não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, de Arimatéia, cidade dos judeus, e que também esperava o reino de Deus; Esse, chegando a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. Lucas 23:50-53

Os corpos pendurados nas cruzes, por lei não poderiam ser removidos do Calvário, ficavam ali expostos para que todos que olhassem para as cruzes, não cometessem os mesmos erros; somente as aves carniceiras e bestas feras podiam tocar estes corpos; não tinha uma pessoa se quer que puesse tirar o corpo de Jesus da cruz do calvário e sepultar, nem mesmo João o discípulo amado teria tal permissão, nem Maria sua mãe. Nenhum discípulo tinha tal permissão, e agora será que  o corpo do mestre Jesus vai ficar ali crucificado na cruz até as aves lhe devorar a carne? A não ser que apareça alguém do supremo tribunal, é, alguém lá de dentro; quem sabe um amigo chegado do governador; sim lá estava diante do governador Pôncio Pilatos um dos senadores ‘José’ que é de Arimatéia, cidade da Judeia. Homem rico, senador da época, era membro do Sinédrio, o colégio dos mais altos magistrados do povo judeu e que formava a suprema magistratura judaica. A Bíblia relata que ele era discípulo de Cristo, mesmo que secretamente (João 19:38).
(José de Arimateia era um rico comerciante, dono de uma frota de navios que faziam exportação, principalmente de minérios, para toda região da Palestina até a Britânia. Era simpático às ideias deJesus e frequentemente visitava secretamente a casa de Simão, à noite, quando Jesus se hospedava lá, conversando com ele por horas. Na madrugada em que Jesus foi preso, um emissário o convoca para uma sessão especial no Sinédrio, para o julgamento de um nazareno agitador e blasfemo.  Ao perceber que é Jesus o prisioneiro, faz menção de defendê-lo, mas desiste, ao perceber que a fúria de seus companheiros poderia prejudicá-lo. De manhã, quando Jesus está para ser levado ao governador, José se adianta até o palácio de Pilatos, para explicar que Jesus era inocente e pedir sua libertação. No entanto desiste na porta do palácio, com medo de ser descoberto por seus companheiros). José volta para casa deprimido, se fecha em seu quarto e adormece. Em sonho um anjo lhe diz que o destino do Cristo já estava definido, mas ele ainda poderia ajudar. 
O rico senador pede o corpo de Jesus o Nazareno e tem toda a permissão do governador Pilatos; José, o senador talvez passe antes pelo sepulcro o qual ninguém ainda havia sido sepultado,  minha mente fértil me faz imaginar José dando uma limpada as pressas no tumulo esculpido na rocha, quem sabe alguém lhe vê fazendo isto e diz ‘pra que limpar esse tumulo se logo estará com mal cheiro?’ , José responde: ‘ eu só estou emprestando a ele, ele é o Filho de Deus e vai ressuscitar dentre os mortos, portanto ele não ficar aqui.’;  penso também que José passa correndo em sua casa, toma de um lençol de linho puro e sai em direção ao calvário, chegando lá, bem de perto é que ele vê o que fizeram o mestre; esse senador convertido, chama Nicodemos para ajuda ló a tirar o corpo de Jesus da cruz; José toca no corpo de Cristo e é pincelado pelo sangue do salvador da humanidade; José agora tem comunhão com o corpo e com o sangue de Cristo; ele sepulta Jesus o Nazareno.
Quando Jesus ressuscita, levanta se uma falsa história, que o corpo de Jesus havia sido roubado dali. Após o desaparecimento do corpo de Jesus, José é preso, abandonado por amigos e familiares e tem seus bens divididos entre sua família e o Sinédrio. Depois de 13 anos encarcerado, o novo governador da JudéiaTibério Alexandre, sabendo de seu histórico e sua fama de grande comerciante, revisa seu processo e o liberta,  se torna seu sócio e patrocina seu retorno aos negócios de exportação. José então faz nova fortuna, mas aplica seus ganhos de forma diferente: patrocinando as atividades dos novos cristãos e aproveitando as viagens para trabalhar como missionário. Morre em uma de suas viagens, devido à idade avançada, provavelmente de infarto.
  Com este rico homem aprendemos a ter comunhão com o corpo e com o sangue de Jesus; isto devemos fazer até que ele volte e arrebate a sua igreja. Não participar do corpo e do sangue de Cristo é caminhar para o abismo profundo; assim como José de Arimatéia teve esta comunhão, assim também devemos fazer. Como podemos herdar o seu sem comer da carne de Cristo e beber do seu sangue? A não ser que tenha uma chance de arrepender na ultima hora da vida como Dimas o ladrão. Não espere por tal oportunidade, decida hoje mesmo a estar em comunhão com Jesus Cristo o Filho de Deus.

Conclusão

Três homens distintos, três lições de vida e um só destino:  O céu!
Estes três homens tiveram a chance de estar no caminho de Jesus, aproveitaram a oportunidade e tiveram um só destino, a saber  ‘O Céu’; Devemos portanto, tomar a nossa cruz e seguir os passos de Cristo; reconhecer os nossos pecados diante d’Ele e sermos participantes do Corpo e do sangue do nosso Senhor; assim sendo entraremos no reino dos céus.

Por vossa irmã em Cristo Rosa Dias 25/04/2014  

terça-feira, 15 de abril de 2014

“A importância de ofertar” II Cor 9.6-11

6. E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.
7. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
8. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra;        9. Conforme está escrito:Espalhou, deu aos pobres;a sua justiça permanece para sempre.
10. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça;
11. Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus.

Introdução
No capitulo anterior, Paulo fala do exemplo dos irmãos da Macedônia (ou seja as igrejas em Filipos, Tessalônica e Beréia); as quais ele fundou em sua segunda viagem missionária, (Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade.
Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente.
2 Coríntios 8:2-3)

A presteza com que essas igrejas ofertaram confirma que nem sempre os mais fiéis no sustento da obra de Deus são os mais ricos aos olhos do mundo. Essas comunidades da Macedônia, eram pobres e haviam passado por tribulações severas (Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que na Judéia estão em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que os judeus lhes fizeram a eles, Os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus próprios profetas, e nos têm perseguido; e não agradam a Deus, e são contrários a todos os homens, 1 Tessalonicenses 2:14 e 15; Para que ninguém se comova por estas tribulações; porque vós mesmos sabeis que para isto fomos ordenados,
Pois, estando ainda convosco, vos predizíamos que havíamos de ser afligidos, como sucedeu, e vós o sabeis.
Portanto, não podendo eu também esperar mais, mandei-o saber da vossa fé, temendo que o tentador vos tentasse, e o nosso trabalho viesse a ser inútil.
1 Tessalonicenses 3:3-5). Portanto desejavam participar do auxilio aos cristãos necessitados em Jerusalém. Os macedônios contribuíram na medida de suas poses e mesmo acima delas e pediram para ter a graça de participar da assistência aos santos. Eles deram de si mesmos primeiro ao Senhor; eles próprios e os seus bens, (E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus. 2 Coríntios 8:5).
Depois de falar do grande exemplo da generosidade dos macedônios, Paulo se volta para os coríntios e pede a eles que demonstrem nas ofertas a mesma excelência que são em outras áreas. Paulo não obriga a ninguém que contribuam; mas sim que provam o seu amor pela obra de Deus. Paulo incentiva Tito a prosseguir e completar esta graça da parte dos coríntios; Tito com alegria se incumbi dessa missão. Paulo tomou todas as precauções para  o desempenho da coleta que seria enviada a Jerusalém. Depois de tratar das providencias para coletas as ofertas, Paulo notifica aos coríntios das bênçãos para os que ofertam de bom grado, com grande alegria.
Capitulo 9
1. O que muito semeia, muito colhe.
6. E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.
Para Deus não é o valor da oferta e sim o valor da intenção do coração; Deus sonda o coração do ofertante se foi com prazer, com gratidão, com alegria, com agradecimento, com satisfação ou se foi com avareza ou por outro motivo não aceito por Ele; nesse caso não haverá retribuição da parte de Deus. A colheita justa virá, pois Deus é Poderoso para prover tudo o que for necessário ao que de bom grado contribuiu.
2. Deus ama de uma forma especial.
7. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
Ter o amor especial de Deus é algo supremo; ofertamos com alegria e Deus retribui com seu amor; poupa as enfermidades que levariam seu dinheiro, nos poupa impedindo com os acidentes e desastres que também levaria o noso dinheiro; nem sempre sabemos onde Deus esta retribuindo, mas na verdade Ele está! Talvez alguém diga: E porque levei tal prejuízo financeiro? Eu respondo: Porque era plano de Deus lhe dar esta experiência para crescimento ou também porque você não foi totalmente fiel a Deus. Ser fiel a Deus, abrange todas as áreas de nossa vida.
Um dos exemplos é este: (Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.Mateus 5:23-24).
3. A graça de Deus vem em abundancia.
8. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra;
Deus concederá uma colheita de bênçãos a quem contribuir de bom coração para a sua obra. O Senhor tem poder para prover tudo de que precisamos em todas as situações, tanto nas finanças, como nas outras áreas de nossa vida. Ele é Fiel e Poderoso para fazer os céus se abrirem e as bênçãos serem derramadas sobre os que ofertam com alegria e voluntariedade.
4. Deus proverá e multiplicará a sua justiça.
9. Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre.
10. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia,  também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça;

11. Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus.
A justiça de Deus é o pago por aquilo que plantamos. Quem oferta com coração voluntario receberá a multiplicação das bênçãos de Deus sobre sua vida. A benção será tão grande que compartilharemos com os mais necessitados.
Em tudo o bom e generoso ofertante será enriquecido, está e a prosperidade a luz da Bíblia. Essa prosperidade a luz da Bíblia só será dada aos fiéis ao Senhor; não adianta ser fiel aos dízimos e ofertas e infiéis no falar, no olhar, no pensar, no viver e no atos do dia a dia, poderão até enriquecer, mas não será a riqueza enviada por Deus, será para tristeza de desonra a Deus; mas os fiéis serão felizes em tudo o que Deus lhe enviar, terão alegria nos seus bens e na sua vida em geral.
Conclusão                                                                  
Quer ter vitória? Seja fiel
Ofertar e dizimar não compra Deus; simplesmente abre as portas para que as bençãos caiam sobre nós.
O objetivo da oferta não era, portanto apenas suprir as necessidades dos cristãos em Jerusalém, mas suscitar ações de graças a Deus.
Entendamos pois, que as bênçãos sobre dízimos e ofertas são para crentes fies a Deus.

Por vossa irmã em Cristo Rosa Dias