E, quando chegou perto da porta da cidade, eis
que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma
grande multidão da cidade.
E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar.
E entregou-o à sua mãe.
E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha. Lucas 7:11-17
E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar.
E entregou-o à sua mãe.
E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
E correu dele esta fama por toda a Judéia e por toda a terra circunvizinha. Lucas 7:11-17
Naim: Uma cidade a noroeste do pequeno Hermom e a 9 Km a
sudoeste de Nazaré, hoje Neim. É provável que Naim
fica diante do Monte Tabor, na Galiléia. Há uma igreja cristã que lembra o
fato bíblico (construída sobre os restos da antiga igreja em 1881), de
propriedade dos franciscanos. Mesmo hoje é uma cidade muito pequena e em 2005
tinha 1.600 habitantes. Qualquer hipótese sobre números de habitantes da cidade
no tempo de Cristo é totalmente privada de base científica. Provavelmente era
uma pequena vila, com poucas famílias.
Uma família como as demais!
Novamente encontramos Jesus pelo caminho fazendo o bem; Ele
ficou profundamente comovido quando se deparou com uma procissão fúnebre e viu
a angustia da mãe diante da morte se seu único filho. Imediatamente curou o
jovem e restituiu a sua mãe.
Por onde passava, ficava um de milagres, sinais e maravilhas,
ninguém sabe se essa mulher era rica ou pobre; tudo
indica que ela tinha um lar, esposo e filho, quem sabe esta família vivia de
uma pequena lavoura ou ate mesmo de um comercio na cidade de Naim, talvez sua
casa ficasse em frente a praça da cidade ou até mesmo na saída da cidade; esta
mãe provavelmente por muitas vezes ouviu seu filho dizer ‘mãe deixa eu ir
brincar com meus coleguinhas’ ou o esposo dizer ‘querida estou indo, para o
trabalho, logo volto’, até aqui no meu
raciocínio se trata de uma família normal e cheios de esperança de um futuro
melhor para o menino saudável que crescia, é obvio que a bíblia nada diz sobre
esta família, apenas estou parafraseando para vivermos esta historia com esta
mulher.
Por essa ela não
esperava!
Um certo dia, o
chamado dia mal, chegou na vida desta família, aquele dia em que ninguém
espera, aconteceu, o esposo amado veio a falecer; e agora? E agora, o que vai
fazer essa viúva? Agora ela é a mãe e o pai desta criança; penso que os dias
não foram nada bons para ela, uma mulher viúva não usufruía de muitas coisas, muitas
vezes descriminadas, talvez passando falta das coisas; agora os amigos e
parentes são o escape para essa mulher sem marido; vejo uma mulher sem
esperança, mas os dias foram passando e ela da o primeiro sorriso para sua
vizinha, renova as forças e começa a revirar aqui e acolá, faz uma doação das
roupas do marido, o ânimo recobra a formosura em seu rosto triste outra vez, ‘é
tempo de lutar meu filho precisa de mim’ quem sabe ela disse isso. Perder seu
esposo não foi nada fácil, mas ela sabia que não podia entregar as rédeas,
afinal tem um filho para cuidar.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de
amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. Mateus 6:34.
Quando tudo parecia se normalizar, chega mais um dia mal na vida
daquela viúva, seu filho único morreu, pior noticia do que esta, não existia
para aquela mãe; o chão sai debaixo dos pés dela, o viver perde a razão, as
lágrimas se tornaram como cachoeira, sorrir, nem pensar; com a morte do filho
chegou à tristeza, o pranto, a desilusão, a desesperança, o sentimento da perda
brotou outra vez naquele pobre coração, essa perda fora pior do que aquela do
esposo. Penso numa mulher sonolenta no velório de seu filho, com os chás
tranquilizantes que as vizinhas lhe deram, penso numa mulher sem força, sem
ânimo e entregue a solidão, os velórios eram demorados naquela época, pois eles
tinham o costume de embalsamar o corpo e envolviam em faixas de tecido. Hora
triste aquela do velório, quem sabe na sala daquela casa junto ao caixão
estivessem à família da viúva, do pai falecido, os avôs chorando, as vizinhas
com pena da amiga, talvez as pranteadoras ali chorando voluntariamente para o
consolo daquela mulher que tanto chorava; não havia esperança alguma para
aquela mãe; ela não conhecia Jesus o homem dos milagres, e era tempo do ministério
terreno do Messias, que por onde passava os sinais o seguia, as maravilhas
arrastavam uma numerosa multidão após Ele.
A pior hora.
Mais a pior hora veio quando quatro ou seis moços entraram na
casa, ergueram o caixão e começaram a andar para o cemitério que ficava fora da
porta da cidade; oh, hora difícil; aquela mulher caminhava ao lado de seu filho
morto, desconsolada, uma amiga lhe abraça, uma parenta enxuga seu rosto molhado
pelas lágrimas e o cortejo fúnebre seguia para enterrar seu único filho.
Quando somos atingidos por algum mal, indagamos a Deus, porque
Deus? Por quê? Deus não responde, o céu fica em silêncio, e nós olhamos para o céu
e dizemos ‘porque o Senhor deixou isto acontecer’?
As duas multidões.
Quando a multidão que ia para sepultar o defunto ia saindo da
cidade, eles avistam outra multidão, vindo em direção à cidade; a multidão que
saia era composta de pessoas chorando, tristes e sem nem uma expectativa de
esperança para aquela mulher e seu filho, estava acabado e pronto. Passamos às
vezes por situações como esta, sem esperança, sem saída. Pensamos que tudo
acabou e não tem mais saída, pronto é o fim; a multidão que vinha para a cidade
era enorme, cheias de fé que viriam os sinais e maravilhas realizados por
Jesus, uma multidão cheia de esperança; agora as duas multidões se encontram,
uma multidão atrás dum morto e a outra atrás da vida.
O milagre!
Quem sabe alguém da multidão que seguia Jesus disse: Acho que
ele vai ressuscitar o defunto! E quem sabe um dos que seguia para o enterro
disse: Quem é esse homem que vem a frente dessa multidão? Jesus deu alguns
passos em direção a viúva, ele vê que
ela esta desconsolada, triste, chorando, Ele olha aquela situação e avista de
perto as lágrimas daquela mulher, acaba por ceder e entra com uma palavra de
consolo ‘não chores’, Jesus se compadece daquela mulher, quando ele toca o
caixão, (pois um judeu separado não tocava em defunto, por ser considerado
imundo, apesar que isto não interessava a Jesus) , os homens que carregavam o
defunto, param sem entender nada; Jesus
diz: Jovem, eu te digo: levanta te! Nesta hora a alma desse jovem retornou do
além e entrou outra vez naquele corpo, o menino para surpresa da mãe, assentou
se e começou a falar e Jesus o entregou a sua mãe. Naquela hora veio sobre todo o povo um temor
e glorificaram a Deus dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós e Deus
visitou o seu povo. Jesus não fez aquele milagre por causa do defunto, mais
sim, por causa daquela mulher que tanto chorava.
O que se passa com você?
Aprendo que Jesus não resiste as lágrimas de alguém que esta sem esperança, sem saída; com aquele
milagre, Jesus devolveu toda a sorte de benção para a aquela mulher; e você como esta? Chorando, sem esperança, e
sempre com os olhos vermelhos de tanto chorar? Você tem buscado uma saída, mais
nunca toma posse dela? Você é uma mãe que chora pela estrada, pelo filho que se
perdeu no mundo, nos vícios e na total perdição? Você é uma mulher que tem
chorado desesperadamente por sua filha que saiu de casa, na maior ingratidão e
não da mais noticias e não está nem ai pra você? Você tem chorado por quê? Você
tem se angustiado por quê? Essa tempestade que se levantou contra a tua família,
tem lhe feito chorar? Quem sabe você teve perdas como a aquela mulher, e você não
se conforma, não aceita o fato; quem sabe você perdeu a saúde, o animo para
viver, quem sabe seu problema é financeiro, ou até mesmo ministerial, em fim você
esta sofrendo e não sabe mais o que fazer.
Jesus é a saída!
Você precisa
levantar a sua cabeça, abrir os olhos da fé e avistar Jesus que vem ao seu
encontro, um dia Ele compadeceu de uma mulher que chorava em Naim e hoje Ele
compadece de você. Abra o seu coração e deixa Cristo entrar e fazer a obra da
alegria, da esperança e da restituição familiar em sua vida; ele é a Saída, é
Cura, é o Consolo, é o Refrigério, para sua alma que chora.
Que está palavra
possa vir de encontro com você e te trazer a resposta para sua vida! Precisando de oração, deixe seu recado, estarei intercedendo por você,... Eu creio no poder da oração!
Perfeita a Reflexão sobre o Poder de Jesus diante da perda e sua providência consoladora!
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